FOLCLORE
FOLCLORE – A palavra vem do Inglês, “folk” = povo + “lore” = sabedoria.
FOLCLORE Significa sabedoria popular. È o conjunto de conhecimentos, costumes, lendas, contos, canções, danças, festas, trajes, artesanato, tudo expresso em arte popular.
O DIA DO FOLCLORE É 22 DE AGOSTO
O folclore brasileiro resultou do contato entre os colonizadores europeus, os africanos, e os indígenas aqui existentes.
VEJA O QUE HERDAMOS NO FOLCLORE:
DOS FRANCESE: Traços culturais das atividades dos colégios, como as músicas infantis. Ex: Irmão Jaques (Frére Jacques), Giroflê (girafa), A mão direita tem uma roseira, Vamos passear na floresta. Também nos deixaram a quadrilha.
DOS ALEMÃES: O uso da madeira e tijolos intercalados nas construções, o aproveitamento dos cavalos nas carroças, o uso da batatinha, salsicha, cerveja e shop. O aproveitamento da mulher na agricultura.
DOS INGLESES: O futebol e vários vocábulos. EX: gol.
DOS ÁRABES: Palavras e gestos, O quibe, o espetinho. O turbante usado pelas baianas. O vermelho das roupas.
DOS HOLANDESES: Os tesouros enterrados (segundo as lendas).
DOS JAPONESES: O feijão, o arroz, a sopa e o broto de bambu na alimentação. A palha de arroz na cobertura das casas.
DOS INDÍGENAS: O emprego do sapé e da folha de palmeira na cobertura das casas. A utilização de cipós para amarrar as construções das paredes (barrear). O uso das redes e dos giraus para secar ou guardar mantimentos. A utilização de peneiras, cuias de cabaças, cestos de palha, cipó ou taquara. O emprego de pilões, moringas ou potes de barro (ex: artesanato em barro). A utilização de tangas, cocares, penas, braceletes e colares, (ex: no carnaval). O emprego do laço e da arapuca. A utilização da mandioca (pirão, beiju, mingau), do milho (cozido, assado, canjica, pamonha, pipoca). Outras plantas: amendoim, inhame, abóbora, abacaxi, etc.
DOS AFRICANOS: o uso das saias largas e rodadas. O emprego de panos vistosos e coloridos, chalés, braceletes, argolas, miçangas, balangandãs. Na alimentação: vatapá, acaçá, caruru, acaragé, mungusá, azeite-de-dendê e pimenta malagueta. O uso de instrumentos musicais como: atabaque, marimbá, agogô, afochê. Na religião, os cultos-afro: candomblé, umbanda, macumba.
DOS ITALIANOS: as casas com as bases de pedra e os porões. Na alimentação, macarrão, pizza, risoto, polenta, vinho. Os instrumentos musicais: sanfona, gaita, viola caipira e a banda de música.
DOS PORTUGUESES: a LÍNGUA. As varandas nas construções. Dentro de casa o oratório, o tacho, a cama de tábuas, os baús e arcas, os candeeiros, as lanternas de quatro vidros. A utilização de teares, a roda de fiar, o monjolo, a roda d1água, o cata-vento, o trançado de couro. Na linguagem, os trava-línguas, as adivinhas, os ditados populares, as quadras, as trovas (literatura de cordel), as fábulas, as lendas, os contos, os mitos. Das festas destacam-se também Santos Reis, São Sebastião, Nossa Senhora dos Navegantes, Festas Juninas, São Benedito, Festa do Divino.
DOS ESPANHÓIS: Observa-se maior influência no gaúcho: o chapéu de abas largas preso ao queixo, lenço no pescoço, a bombacha, botas de couro, o poncho. Também o churrasco e o chimarrão, a dança do fandango, algumas músicas infantis e a vaquejada nordestina, com a derrubada do boi puxando-lhe o rabo na corrida.
CONCLUINDO: Todas essa tradições misturaram-se e deram origem e novas criações. Essas novas criações são o nosso folclore.
VAMOS CONHECER NOSSO FOLCLORE?
SACI: É um menino negro de uma perna só, usa um capuz vermelho e, segundo alguns, usa cachimbo. Não é maldoso e só gosta de fazer certas travessuras, como por exemplo, dar nó nos rabos dos cavalos.
CAIPORA: é O PROTETOR DAS CAÇAS DO MATO. Simbolizado por um anão peludo, montado num queixada (porco do mato), atravessa velozmente as matas com grande estrépito. É sinônimo de azar.
CURUPIRA: É o protetor das matas, onde habita. É uma espécie de indiozinho escuro com os pés voltados para trás. Dizem que pressente tempestades, e bate nas árvores para acorda-las, para melhor resistirem às intempéries.
LOBISOMEM: Segundo a crendice sertaneja, é um homem que se transforma em um lobo ou em um enorme cão, nas noites de lua cheia, quando estas caem numa sexta-feira. Inúmeras são as estórias de Lobisomem que circulam pelos sertões.
BOITATÁ: Nas regiões sulinas, alguns campeiros mais supersticiosos evitam cavalgar á noite, temendo encontrar o Boitatá (cobra-de-fogo), na língua guarani). É uma espécie de fogo, em forma de cobra, ou pássaro, que enfrenta o cavaleiro, impedindo a sua marcha.
MENINO DOURADO: é um menino que, nas costas de um peixe denominado “dourado”, em noites de luar, pode ser visto deslizando sobre o rio. Protege os barqueiros.
MÃE-D’ÁGUA: Crendice popular de todas as regiões brasileiras. No Norte é Iara, no Sul habita as lagoas tranqüilas, mas atrai os pescadores para seus domínios. Metade mulher, metade peixe, também conhecida por Sereia. No Rio São Francisco é benfazeja e muitos pescadores juram tê-la visto.
NEGRINHO DO PASTOREIO: Lenda popular do Rio Grande do Sul, é a história do pobre negrinho escravo, sacrificado pelo malvado senhor, porque não encontrou um petiço (cavalinho) que se desgarrara da manada. Depois de açoitado, foi abandonado num formigueiro, onde foram encontra-lo no dia seguinte, cercado por uma aura luminosa ao lado de Nossa Senhora que o levou para o Céu. É invocado na busca de animais perdidos.
BICHO-PAPÃO: é um homem que costuma andar esfarrapado e sujo. Muito feio, barbudo e pálido, tem por hábito roubar crianças choronas e mentirosas, e leva-las para sempre.
JOGRAL: FOLCLORE
Aluno A
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Folclore? Sabe o que é?
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Todos
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São lendas que os velhos contam.
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Aluno B
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São remédios de folhagens,
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Aluno C
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Comidas e candomblé.
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Aluno D
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Objetos, beberagens,
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Todos
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São as danças, são as músicas.
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Todos
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São expressões.
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Aluno A
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São figurinhas de barro.
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Aluno B
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São trajos, são rituais,
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Aluno C
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E até bois puxando um carro
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Aluno D
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E tipos especiais:
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Todos
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Tudo de uma região!
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Aluno A
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Enfim, são crenças, são ditos,
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Aluno B
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Que o povo não esquece não,
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Aluno C
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Porque são ricos, bonitos,
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Todos
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Porque é sua tradição
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QUADRINHAS POPULARES
Hoje é domingo,
Pede cachimbo.
O cachimbo é de barro,
Bate no jarro.
O jarro é fino,
Bate no sino.
O sino é de ouro,
Bate no touro.
O touro é valente,
Bate na gente.
A gente é fraco,
Cai no buraco.
O buraco é fundo,
Acabou-se o mundo!
VERSOS DO FOLCLORE PAULISTA
“Meu senhor dono da casa
Deus veio lhe visitar
Salve a sua saúde
E a família como está?
O Divino também pede
Um lugar no seu altar
Que esta pomba verdadeira
Está cansa de voar.
A todos desta boa casa
Veio o divino visitar
E pra sua grande festa
Uma esmola vem tirar.
O Divino lhe agradece
A sua bonita esmola
Mais bonita há de ser
A sua chegada na glória.
Agradecemos sua esmola
Dada de bom coração
O Divino concederá
A todos salvação”.
MÚSICA DO FOLCLORE GAÚCHO
“Vou m’embora, vou m’embora,
Prenda minha, tenho muito que fazer,
Vou partir para o rodeio, prenda minha,
No campo do bem querer.
No potreiro dos teus olhos, prenda minha
Eu prendi meu coração
Ficou preso e mui bem preso, prenda minha,
Este potro redomão”.
O VIRA
Ney Matogrosso
O gato preto cruzou a estrada
Passou por debaixo da escada
E lá no fundo azul
Na noite da floresta
A lua iluminou
A dança, a roda, a festa,
Vira, vira, vira
Vira, vira, vira homem
Vira, vira
Vira, vira lobisomem.
Bailam corujas e pirilampos
Entre os sacis e as fadas
E lá no fundo azul
Na noite da floresta
A lua iluminou
A dança, a roda, a festa
Vira, vira, vira
Vira, vira, vira homem
Vira, vira
Vira, vira lobisomem,
LENDA INDÍGENA SOBRE O AMOR
Conta a lenda indígena que, há muitos anos, só existia a escuridão negra e profunda.
Nasceu, então um bravo guerreiro com o destino de ser para os homens a luz brilhante do dia; mas antes disso, ele conheceu e se apaixonou pela mais bela e cativante filha das matas, sendo para ela a luz do amor. A amante chamava-se Lua e havia nascido para clarear, suavemente, a quietude da noite.
A Lua também entregou seu coração ao jovem guerreiro índio, o Sol. Eles tiveram um amor intenso. O maior que o mundo já conheceu. Mas foi chegando o tempo de cada um cumprir sua missão. Lua e Sol tiveram de separar-se para toda a eternidade. No sofrimento de seu coração, A Lua chorou tanto, e por tanto tempo, que suas lágrimas caíram à Terra e formaram o primeiro riacho que cantava triste a sua melodia: depois, o rio Amazonas. O Sol, com seu amor infinito, iluminou e aqueceu, num beijo, a face da Terra.