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18 de janeiro de 2010
16 de janeiro de 2010
O Beija-Flor
Tobias Barreto
Era uma moça franzina,
Bela visão matutina
Daquelas que é raro ver,
Corpo esbelto, colo erguido,
Molhando o branco vestido
No orvalho do amanhecer.
Vede-a lá: tímida, esquiva...
Que boca! é a flor mais viva,
Que agora está no jardim;
Mordendo a polpa dos lábios
Como quem suga o ressábio
Dos beijos de um querubim!
Nem viu que as auras gemeram,
E os ramos estremeceram
Quando um pouco ali se ergueu...
Nos alvos dentes, viçosa,
Parte o talo de uma rosa,
Que docemente colheu.
E a fresca rosa orvalhada,
Que contrasta descorada,
Do seu rosto a nívea tez,
Beijando as mãozinhas suas,
Parece que diz: nós duas!...
E a brisa emenda: nós três! ...
Vai nesse andar descuidoso,
Quando um beija-flor teimoso
Brincar entre os galhos vem,
Sente o aroma da donzela,
Peneira na face dela,
E quer-lhe os lábios também.
Treme a virgem de surpresa,
Leva do braço em defesa,
Vai com o braço a flor da mão;
Nas asas d’ave mimosa
Quebra-se a flor melindrosa,
Que rola esparsa no chão.
Não sei o que a virgem fala,
Que abre o peito e mais trescala
Do trescalar de uma flor:
Voa em cima o passarinho...
Vai já tocando o biquinho
Nos beiços de rubra cor.
A moça, que se envergonha
De correr, meio risonha
Procura se desviar;
Neste empenho os seios ambos
Deixa ver; inconhos jambos
De algum celeste pomar! ...
Forte luta, luta incrível
Por um beijo! É impossível
Dizer tudo o que se deu.
Tanta coisa, que se esquece
Na vida! Mas me parece
Que o passarinho venceu! ...
Conheço a moça franzina
Que a fronte cândida inclina
Ao sopro de casto amor:
Seu rosto fica mais lindo,
Quando ela conta sorrindo
A história do beija-flor.
SUGESTÃO:
1- Leitura individual do texto.
2- Leitura do Professor.
3- Leitura coletiva.
4- Descrição oral: da moça, do local, do pássaro, da rosa.
5- Pesquisa de sinônimos no dicionário.
6- Escrever o poema em prosa.
7- Dividir a sala em grupos: Cada grupo copia e desenha uma estrofe.
8- Produção de convites para outras turmas visitarem a exposição.
9- Exposição dos trabalhos.
12 de janeiro de 2010
Lista da normalidade
"Lista da normalidade": é um texto que faz parte do livro " O vencedor está só", de Paulo Coelho. Após sua leitura, poderemos mudar muitos de nossos velhos conceitos.
Vira-se para um dos “amigos”:
O que é ser normal?
...........................................................................................
Viver como uma dessas pessoas que não tem ambição nenhuma responde finalmente.
Javits tira a lista do bolso e a coloca em cima da mesa.
Ando sempre com isso. E vou acrescentando itens.
O “amigo” responde que não pode ver isso agora, precisa prestar atenção ao que está acontecendo. O outro, porém, mais relaxado e mais seguro, lê o que está escrito:
Lista da normalidade
1) É normal qualquer coisa que nos faça esquecer quem somos e o que desejamos, de modo que possamos trabalhar para produzir, reproduzir, e ganhar dinheiro.
2) Ter regras para uma guerra (Convenção de Genebra).
3) Gastar anos fazendo uma universidade, para depois não conseguir trabalho.
4) Trabalhar de nove da manhã as cinco da tarde em algo que não dá o menor prazer, desde que em trinta anos a pessoa consiga aposentar-se.
5) Aposentar-se, descobrir que já não tem mais energia para desfrutar a vida, e morrer em poucos anos, de tédio.
6) Usar botox.
7) Entender que o poder é muito mais importante que o dinheiro, e o dinheiro é muito mais importante que a felicidade.
8) Ridicularizar quem busca a felicidade, chamando-o de “pessoa sem ambição”.
9) Comparar objetos como carros, casas, roupas, e definir a vida em função dessas comparações, em vez de tentar realmente saber a verdadeira razão de estar vivo.
10) Não conversar com estranhos. Falar mal do vizinho.
11) Sempre achar que os pais estão certos.
12) Casar, ter filhos, continuar juntos mesmo que o amor tenha acabado, alegando que é para o bem da criança ( que parece não estar assistindo às constantes brigas).
12ª)Criticar todo mundo que tenta ser diferente.
14) Acordar com um despertador histérico ao lado da cama.
15) Acreditar em absolutamente tudo o que está impresso.
16) Usar um pedaço de pano colorido amarrado no pescoço, sem qualquer função aparente, mas que atende pelo pomposo nome de “gravata”.
17) Nunca ser direto nas perguntas, mesmo que a outra pessoa entenda o que se está querendo saber.
18) Manter um sorriso nos lábios quando se está morrendo de vontade de chorar. E ter piedade de todos os que demonstram seus próprios sentimentos.
19) Achar que a arte vale uma fortuna, ou que não vale absolutamente nada.
20) Sempre desprezar aquilo que não foi difícil de conseguir, porque não houve o “sacrifício necessário”, e portanto não deve ter as qualidades requeridas.
21) Seguir a moda, mesmo que tudo pareça ridículo e desconfortável.
22) Estar convencido de que toda pessoa famosa tem toneladas de dinheiro acumulado.
23) Investir muito na beleza exterior, e se preocupar pouco com a beleza interior.
24) Usar todos os meios possíveis para mostrar que, embora seja uma pessoa normal, está infinitamente acima dos outros seres humanos.
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8 de janeiro de 2010
Praia limpa
No verão, muitos brasileiros procuram o litoral. A multidão que invade as praias nesta época do ano em busca de lazer e descanso, acaba produzindo muito lixo, que nem sempre tem o destino correto. Após um dia movimentado na praia, é comum ver a areia coberta por embalagens, garrafas pet, canudos, palitos de picolé, pontas de cigarros, resíduos orgânicos etc.
A maioria das pessoas não sabe, mas a areia é viva, formada por vários micro-organismos e fragmentos de conchas, moluscos, crustáceos. O lixo aí abandonado prejudica o equilíbrio desse meio. Além disso, é preciso lembrar que os resíduos que ficam a beira mar são levados para a água pelo vento ou pela própria maré, provocando estragos ainda maiores.
É difícil precisar a quantidade de poluentes que chegam ao mar. Estudo feito pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos estima que 14 bilhões de quilos de lixo são jogados sem querer ou intencionalmente, nos oceanos todos os anos. A população que mora ou visita o litoral é uma das grandes responsáveis pelo lixo que se deposita no fundo do mar.
O homem produz vários tipos de lixo, mas a grande praga dos mares é o plástico. O material tem uma vida útil curtíssima, mas demora centenas de anos para se desfazer. Dentro do estômago de um bicho marinho, que confunde plástico com alimento, esses resíduos podem fazer um grande estrago, levando-o à morte. O lixo também contamina a água e ameaça saúde do próprio homem.
Se a praia que você freqüenta não tem lixeiras à beira mar, não custa nada armazenar o lixo produzido em uma sacola e descartá-la em alguma lixeira no caminho de volta para casa. Os oceanos abrigam milhares de espécies, são fonte de alimento, via de transporte e respondem pela produção de 50% do oxigênio que consumimos. Portanto, cuidar da praia é tarefa urgente.
ATENÇÃO
- Deixado a beira mar, o lixo é engolido pelo oceano.
- No mar, os resíduos sufocam, intoxicam e matam espécies, além de contaminar a água,
ameaçando a saúde do homem.
- O lixo descartado em local impróprio, corta, machuca, , cria focos de doenças infecciosas.
- Não jogue lixo no mar; não deixe lixo na areia.
- Leve um saquinho ou sacola à beira da praia para armazenar os resíduos. Depois, descarte em casa ou na lata de lixo.
- Não leve cachorro à beira da praia. A areia irrita a pele do animal e ele pode transmitir doenças às pessoas.
- Não importa se você está passando férias em imóvel próprio ou alugado: tome duchas rápidas, organize a lavagem da louça e não lave calçadas, não deixe acesas luzes desnecessárias, use o ar condicionado e o ventilador com prudência. Não desperdice água e energia elétrica.
Fonte de pesquisa: Correio Riograndense - 30/12/2009
3 de janeiro de 2010
Tatuagem
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Reflexão para início de ano
seria oportuno para um reflexão no início de 2010.
O CAVALO E O PORCO
Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo.
Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:
- Bem, seu cavalo está com uma virose, e precisa tomar este medicamento
durante três dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.
Neste momento, o porco escutava toda a conversa.
No dia seguinte deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:
- Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado!
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora.
O porco se aproximou do cavalo e disse:
- Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa!
No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse :
- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:
- Cara, é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar!
- Ótimo, vamos um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai...
Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Você venceu Campeão!
Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:
- Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa... 'Vamos matar o porco!'
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Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho. Nem sempre alguém percebe quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso.
Saber viver sem ser reconhecido é uma arte, afinal quantas vezes fazemos o papel do porco amigo ou quantos já nos levantaram e nem o sabor
da gratidão puderam dispor ?
Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se:
AMADORES CONSTRUÍRAM A ARCA DE NOÉ E PROFISSIONAIS, O TITANIC.
Procure ser uma pessoa de valor, em vez de ser preocupar em ser uma pessoa de sucesso!!!
Enviado por M. I. S. F.