Há tempos deixei de abastecer este Blog, mesmo assim ele continua ativo, servindo de inspiração para muitos professores. Se você chegou até aqui, saiba que os conteúdos aqui postados são aulas que preparei para mim. Eu não quis guardar minhas experiências, pois sei que a maioria dos professores não têm muito tempo. Aproveite. Blog criado em 18/09/2006

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17 de fevereiro de 2010

Tecendo a manhã



A função do galo é despertar outros galos;
A função do educador é despertar para o conhecimento.

12 de fevereiro de 2010

Will Durant


Todas as coisas que hoje

se creem antiquíssimas
já foram novas.



WILL DURANT (1885-1981),


historiador e escritor americano

11 de fevereiro de 2010

Barulho de carroça


Há pessoas com quem convivemos diariamente, temos uma amizade sólida, que são compenetradas, sérias e que dificilmente esboçam um sorriso. Outras são expansivas, alegres, barulhentas, engraçaçadas e quando chegam a algum local não passam despercebidas. São as que sempre estão de bem com a vida, que, como diz o dito popular, "fazem do limão uma limonada".

O brasileiro, por natureza é uma pessoa alegre e manifesta isso no sorriso aberto, no toque, na fala, no jeito de viver. A maior parte dessas pessoas, mesmo enfrentando situações difíceis como problemas financeiros ou familiares, doenças ou qualquer outra dificuldade, encara a vida com alegria. Conforme afirmam os críticos, elas têm o famoso "jeitinho brasileiro de ser", que alguns criticam por querer levar vantagem em tudo, mas que tem seu lado positivo quando se tira vantagem sem prejudicar ninguém.

Uma pessoa que age contrariamente a esse modo de ser da maioria, pode receber críticas. Todos podemos ser, em algum momento, uma pessoa chata, popularmente conhecida por "espalha roda", mas quando alguém quer impor seu pensamento e não se importa em ferir moralmente outra pessoa, quando apresenta um comportamento egoísta, inflexível, contestador por motivos aparentemente fúteis, então, para elas cabe uma frase, que meu genro Eduardo sempre repete aqui em casa e sempre achamos graça e rimos muitos: "Tem gente que tem barulho de carroça na cabeça"!

Todos temos o direito de expressar o que pensamos e nosso comportamento reflete nosso estado de espírito, mas precisamos ficar alerta: podemos estar com "barulho de carroça na cabeça", incomodando outras pessoas, sem nos dar conta disso. A conscientização nos leva a uma mudança de postura.


T. Bordignon

9 de fevereiro de 2010

A Águia e a Gralha

Uma Águia, saindo do seu ninho no alto de um penhasco, capturou uma ovelha e a levou presa às suas fortes garras. Uma Gralha, que testemunhara a tudo, tomada de inveja, decidiu que poderia fazer a mesma coisa.

Ela então voou para alto e tomou impulso, e com grande velocidade, atirou-se sobre uma ovelha, com a intenção de também carregá-la presa às suas garras.

Ocorre que estas acabaram por ficar embaraçadas no espesso manto de lã da Ovelha, e isso a impediu inclusive de soltar-se, embora o tentasse com todas as suas forças.

O Pastor das ovelhas, vendo o que estava acontecendo, capturou-a. Feito isso, cortou suas penas, de modo que não pudesse mais voar. À noite a levou para casa, e entregou como brinquedo para seus filhos.

“Que pássaro engraçado é esse?”, perguntou um deles.

“Ele é uma Gralha meus filhos. Mas se você lhe perguntar, ele dirá que é uma Águia.”

Autor: Esopo

Moral da História:

Não devemos permitir que a ambição nos conduza para além dos nossos limites.


Fonte: Site de dicas Uol

8 de fevereiro de 2010

Fábulas para leitura


Contos - são histórias inventadas por alguém. Existem também os contos tradicionais que são aquelas histórias que ninguém sabe ao certo quem inventou e que são transmitidas de geração em geração e muitas vezes ficam conhecidas por algum autor que criou a sua versão da história e a reinventou.

Fábulas - são pequenas histórias escritas para transmitir algum ensinamento de vida.

http://www.qdivertido.com.br - Contos

http://sitededicas.uol.com.br
- Fábulas ilustradas

Contato

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3 de fevereiro de 2010

Fernando Pessoa

Rio Piquiri

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia - e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

FERNANDO PESSOA (1888-1935), poeta português.

2 de fevereiro de 2010

Um livro sem palavras

Vejam que graça este livrinho.











Foi feito quando minha filha Marcia estudava o curso de Magistério. A professora Nelci D'Ávila solicitou à turma que cada aluno desenhasse um livro que expressasse uma mensagem, mas não deveria conter palavras, apenas imagens. Após algumas tentativas, minha filha me pediu uma sugestão. Trocamos nossas idéias e eu acabei dando uma ajudazinha também. O livro correspondeu às expectativas da professora, e ela solicitou sua doação para mostrá-lo a alunos de outras turmas.Passaram-se alguns anos, professora se aposentou, minha filha se casou, mas o livrinho ficou guardado. Eu nunca tomei conhecimento disso. Um dia, quando eu fazia minha caminhada, passei como de costume, em frente da casa da professora. Ela me abordou com o livro nas mãos e o devolveu, para que eu o entregasse para a Marcia, que hoje é advogada. Ele acabou ficando em minha casa. Eu o guardo com muito carinho. Aí está uma sugestão de trabalho para você desenvolver a criatividade de seus alunos. Peça que desenhem livrinhos sem palavras, você vai se surpreender com o resultado!


Esta é a Marcia.

1 de fevereiro de 2010

O Galo


Rubem Alves

Era uma vez um galo que acordava bem cedo todas as manhãs e dizia para a bicharada do galinheiro:

_ Vou cantar para fazer o sol nascer...

Ato contínuo subia até o alto do telhado, estufava o peito, olhava para o horizonte e ordenava, definitivo:

_ Co-co-ri-có...

E ficava esperando.

Dali a pouco a bola vermelha começava a aparecer até que se mostrava toda, acima das montanhas, iluminando tudo.

O galo se voltava, orgulhoso, para os bichos, e dizia:

_ Eu não disse?

E todos ficavam boquiabertos e respeitosos ante poder tão extraordinário conferido ao galo: cantar pra fazer o sol nascer. Ninguém ousava duvidar, porque tinha sido sempre assim. Também o galo pai cantava pra fazer o sol nascer, e também o galo avô...

Aconteceu, entretanto, que o galo certo dia perdeu a hora (fora dormir muito tarde), e quando acordou o sol já estava lá, brilhando no meio do céu, sem necessidade de canto de galo algum que o fizesse nascer. E desde este dia em diante o galo foi acometido de uma incurável tristeza, por saber que o sol não nascia pelo encanto do seu canto, e os bichos foram acometidos de uma maravilhosa alegria por saberem que não precisavam mais do galo pra haver outro dia...

COMENTÁRIO

O texto de Rubem Alves apresenta um personagem que se considerava importante, o galo. Todos os outros animais o consideravam muito poderoso e o “respeitavam”, pois o galo detinha um poder exclusivo. Com este poder o galo controlava o comportamento e mantinha o comando perene. O galo recebeu um poder outorgado, tanto seu pai como seu avô tiveram o mesmo poder. Acreditou no que ouviu dizer e nunca investigou para ver se era verdade. No dia em que dormiu e perdeu a hora, ficou surpreso porque o sol não necessitou do seu canto. Sentiu-se inútil, entristeceu. O mesmo não aconteceu com os outros animais do galinheiro. Quando notaram que o sol era um fenômeno natural, e que não precisam do cantar do galo, sentiram-se livres e perderam a admiração que tinham por ele. O líder, todo poderoso não era nada poderoso. Ele havia se apoderado de um poder que não era seu (fazer o sol nascer), como as pessoas que roubam idéias dos outros ou que ocupam cargos públicos como se fossem ocupar essa tarefa para sempre. Muitas vezes agimos como o galo, queremos comandar as pessoas, queremos que façam nossas vontades, desejamos ser servidos, que nos rendam homenagem, quando essas pessoas se negam ficamos bravos ou tristes, nos decepcionamos com elas. O galo é apena um símbolo. Ele representa a pessoa egocêntrica, a mentirosa, que faz de tudo para ter o mundo girando a seus pés.

PENSAMENTO

Quando os homens pensam que são como deuses, geralmente são muito menos que homens. D.H. LAWRENCE – escritor inglês, (1742 – 1930)


SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
1- Adaptar o texto para teatro e fazer a apresentação.

2- Desenhar o texto em quadrinhos e expôr as imagens.



O problema com a mentira

Não é difícil descobrir que a Bíblia discorda frontalmente dessa ética escorregadia. O rei Salomão diz que os “lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor” (Provérbios 12,22). Uma abominação é algo revoltante.

O apóstolo Paulo não é menos enfático. Coloca os mentirosos na mesma lista com “parricidas e matricidas”, “impuros” e “raptores” (I Timóteo 1:9 e 10). Considera-os “transgressores e rebeldes (verso 9). O livro do Apocalipse (Apocalipse 21,27) une-se ao coro ...

1. A mentira destrói a liberdade e a dignidade das nossas vítimas porque é sempre manipuladora. Mentindo para alguém retiramos a sua capacidade de escolher racionalmente, de tomar uma decisão e de formar uma opinião com base em informações exatas. Isso significa que estamos tratando as pessoas com desprezo, como objetos a serem trapaceados e enganados para nossos próprios fins egoístas.

2. A mentira danifica a liberdade das pessoas que se envolvem com ela, porque rapidamente se enredam na teia de seu próprio engano e manipulação. Abraão Lincoln disse: “Nenhum homem tem memória suficientemente boa para torná-lo um mentiroso bem sucedido”. Aqueles que dizem a verdade não precisam policiar-se para evitar os buracos que cravaram para si mesmos. Porém, os mentirosos continuam cavando mais fundo ao mentir cada vez mais, na tentativa de cobrir as falsidades anteriores.

3. A mentira destrói a confiança. Às vezes, é possível enganar as pessoas, mas geralmente não por muito tempo. A desconfiança e a suspeita aumentam exponencialmente quando se descobre uma mentira. Ninguém confia num mentiroso. E ninguém é mais desconfiado que um mentiroso. As pessoas que mentem com naturalidade não confiam nos outros. Supõem que sejam como elas mesmas.

4. A mentira prejudica o senso de valor do próprio mentiroso. Mesmo que seja possível enganar outras pessoas por algum tempo, é muito mais difícil lograr a nós mesmos. Posso trapacear com alguém, mas causo um grave dano a mim mesmo porque sei que sou falso e hipócrita.

5. A mentira destrói nossa relação com Deus. Essa pode ser a menor preocupação de alguém que se esforça para sair de uma enrascada. Mas, no fim, é o efeito mais devastador de todos...

O que há de tão ruim com uma mentirinha de vez em quando?

Por que a Bíblia insiste tanto em que se diga a verdade?

LORON WADE – do livro “Os Dez Mandamentos”

Camões



"Jamais haverá ano novo
se continuar a copiar os erros
dos anos velhos"


LUIZ VAZ DE CAMÕES,
poeta português, autor de Os Lusíadas.